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quinta-feira, 19 de julho de 2012

A opinião de Chaubet!


A MELHOR DEFESA É O ATAQUE
Esta coisa de "ter  que  me defender"  das provocações, insultos dos mais agressivos e ordinários que existem, demonstrativos do baixo nível de quem os usa, obriga-me a ser repetitivo nos meus argumentos "de defesa". O que não é agradável para quem gosta de escrever.
Contudo, a isso me obrigam os atacantes. Os virginais Assis sem auréola, os “contra”, os anti taurinos. Também eles se repetem exaustivamente nas suas violentas e malcriadas investidas  (“à cautela”, anónimas as mais ordinárias) . O que é ótimo para quem se  defende , pois  tira-lhes qualquer valor e faz duvidar da convicção com que são feitas.
Reivindicar constantemente o meu direito de escolher do que devo ou não gostar, porque uns desconhecidos fascisoites, com ânsias de poder e protagonismo querem, não se coaduna com a minha maneira de ser. Travestizados de São Francisco de Assis, manhosamente invocando um objetivo que, sabem de antemão, desperta simpatia, principalmente entre a gente mais nova, tradicionalmente propensa a  causas  que  considerem  nobres, atacam agressiva e grosseiramente os aficionados. Querem acabar com as touradas. Dizem eles. Com o sofrimento  que  nelas  é infligido aos toiros. Intenção naturalmente bem aceite. Aglutinadora de voluntários para dar força ao protesto.
Para isso os  cabecilhas do protesto, exteriorizando artificiais sentimentos de comiseração, não se calam. Todos os dias, deturpando factos, inventando e empolando outros,  atacam  o meu espectáculo preferido. Através dessa atitude, também a mim e a todos os aficionados. Não posso pois deixar de me Defender.
Uma das formas de o fazer, é enunciar os truques de que os impolutos Assis sem auréola se servem para convencer os mais ingénuos a juntarem-se-lhes, ou para dar ideia de que a sua ação está a ter êxito quando é um fracasso, uma espécie de estertor do moribundo. Vejamos.
Encontram-se blogues sem movimento ou que só o fazem esporadicamente, quando surge alguma notícia que  considerem  de  aproveitar. Quer dizer,  a  não  serem  os insultos,  parece  não terem ideias próprias. Isso mesmo é demonstrado pelos constantes e patéticos apelos que fazem, desafiando gente a juntar-se às coreografadas ruidosas e ridículas manifestações anti taurinas que organizam.
Contando apenas como certos, vinte ou trinta elementos (e já é boa vontade – raramente os manifestantes chegam às duas dúzias) descaradamente servem-se do poder da internet, para atrair incautos para as manifestações, afim  de poderem dar ideia de adequada representatividade. Mas não só este truque.
Outros são: a mesma notícia aparecer repetida em várias páginas do Google. Os Assis sem auréola fazerem um intercambio de notícias, cada um dando publicidade ao texto do outro. É a tentativa de dar aos blogues  uma visibilidade que, na verdade, não têm. Quem reparar bem, verificará um mesmo texto em blogues diferentes. Há também os blogues há muito inativos. No entanto, a sua primeira e única página mantem-se. E lá está o ataque aos apelidados tauricidas.  Servem  para ajudar a dar aos protestos a impressão de um dinamismo que, afinal, é só virtual.
E a solidariedade entre estes bloquistas é de tal ordem que um deles, ao querer desistir por achar inútil e fútil a “luta”. Logo outro foi em seu socorro para o desencorajar. Mesmo não fazendo nada é de ficar. Terá pensado. Quer dizer, só para fazer número. E o blogue lá continua. Fotografias de praças vazias são publicitadas como norma e significando o declínio das touradas. Nem o saberem que é frequente a lotação esgotar-se os faz hesitar. Procedimento capcioso que só desacredita quem o usa. Quando há uma proibição de touradas nesta ou naquela terra, logo anunciam tal acontecimento como demonstração de que o fim das touradas está próximo. Claro que isto é só mais uma manobra para enganar os ingénuos. Em simultâneo com estas interdições, surgem novas praças, recuperação de outras, o espectáculo tauromáquico  a  realizar-se  e  a ter  bom acolhimento, em terras onde nunca existiu.
A proibição de touradas em Barcelona foi recebida com grande euforia e, como de costume, habilidosamente aproveitada. A notícia que deram: “TOURADAS PROIBIDAS NA CATALUNHA”. Afinal não é bem assim. Se foram proibidas na capital da província, cidades a ela pertencentes, trataram de as blindar  para  que não houvesse a mesma tentação.
A juntar a tudo isto, temos ainda os atos de vandalismo praticados contra as praças e propaganda das touradas, a agressividade e grosseria utilizada contra os aficionados. Vendo bem, manifestações que dão tranquilidade aos taurinos. O que é preciso é dar a estas situações, publicidade igual à que eles dão às suas ações. Fazer ver aos que acreditem nos seus falsos bons  sentimentos  que estão a ser manipulados. A estes Assises sem auréola, não é o sofrimento dos toiros que os mobiliza. Em vez desse sentimento altruísta até, meritório e respeitável,  é a inveja, o despeito, a frustração.
Julgo que ficou bem vincado que escrevo para me defender. Não para atacar. Não fui eu que comecei com ofensas e ordinarices.
Carlos Patrício Álvares (Chaubet)

DANOS COLATERAIS
A desbocada, persistente e agressiva campanha anti taurina, a que oito ou dez blogues se entregam  na net e a fila de pessoas que todos os dias vejo, junto à Estação de Santa Apolónia, aguardando que lhes levem a comida de que necessitam, tem-me provocado uma espécie de danos colaterais, que se refletem de forma estranha no meu equilíbrio psíquico. Um dormir inquieto, faz-me ter  esquisito  sonhos e visões.
Numa das últimas noites, surgiu-me a visão do MAPP-Movimento anti pobreza de Portugal, que dizia no seu manifesto:
“A dura luta contra a pobreza em Portugal, exige uma resposta organizada por parte dos defensores dos mais carenciados, pelo que uma Associação deve, em articulação permanente  com outros coletivos, liderar e promover ações de contestação desta situação, fornecendo em simultâneo, uma vasta rede de recursos aos milhares que recusam e repudiam a pobreza”.
Custa-me ver a pobreza e gente carenciada. Considero até que a primeira obrigação de uma Sociedade devidamente estruturada, é ajudar essas pessoas. Estava pois, completamente de acordo com tal mensagem.
Ao despertar completamente porém, percebi que tal mensagem tinha sido influenciada e inspirada, pela do MATP-Movimento Anti Touradas de Portugal, que diz a mesma coisa mas substituindo a palavra pobreza por tourada. Quer dizer, uma mensagem cuidadosamente redigida, apelando aos bons sentimentos de quem a ler mas…em vez de ser a favor dos homens, é favor dos toiros. Esta nem ao São Francisco de Assis, patrono dos animais e que, nestas circunstâncias cito sempre, lembraria. Preocupar-se  primeiro  com os animais do que com os homens….
Carlos Patrício Álvares (Chaubet)