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domingo, 3 de novembro de 2013

Redondo: Um adeus com “sabor” a Rui Fernandes (C/Fotos)



 Tarde de dificuldades para o Maestro da Torrinha que superou as mesmas com Maestria
 Rui Fernandes entrou no Redondo como uma onda gigante na Nazaré. Esteve enorme!
Em dia de aniversário Ribeiro esteve em grande plano no seu segundo.

A corrida de toiros que encerrou a temporada no Alentejo, tendo como palco o Coliseu de Redondo, foi um êxito. Um êxito a nível artístico, destacando-se António RibeiroTelles no seu segundo, Rui Fernandes nos dois que lidou e Vítor Ribeiro no último da corrida.
Neste combate direto, Fernandes levou a melhor, não só pelo que fez no ruedo, mas também pela forma como chegou ao conclave. Este endiabrado!
Perante um quarto de casa forte, lidaram-se toiros de Pinto Barreiros que saíram bem na generalidade. No entanto, não eram toiros grandes, mas também não eram nenhuns “bezerros” para a função, cabendo as pegas dos astados aos forcados de Coruche e Redondo, destacando-se acima de tudo os ribatejanos pela sua eficiência.
Mas vamos por partes:
António Ribeiro Telles no seu primeiro tentou lidar com sites de largo, mas o toiro cortava caminho, atravessava-se e o da Torrinha com toda a sua classe e Maestria entendeu esse pormenor e optou por cravar em curto, para cortar essa investida algo perigosa. No seu segundo, perante um voluntarioso toiro, assistimos a uma atuação de classe, que veio de menos a mais e com o selo bem conhecido da casa. Triunfo forte!
Rui Fernandes foi ao Redondo para deixar a sua marca. No primeiro bregou, ladeou, levou o toiro ao correr das tábuas, cravou as bandarilhas de alto a baixo, com o toiro por vezes a ter a primazia da investida.
No seu segundo (um toiro mal visto), andou também em grande plano, culminando a sua passagem com um
bom par de bandarilhas.
Nesta tarde, “Cervantes”, “Vivaldi” e “Único” foram algumas das montadas “culpadas” pelo grande êxito do cavaleiro da Charneca da Caparica que aproveitou para mostrar também cavalaria nova que promete dar que falar.
Vítor Ribeiro fechava o cartel, aliás composto por três cavaleiros das badaladas “exclusivas” da empresa Campo e Praça, promotora deste festejo.
Ribeiro assinalou este sábado 35 anos de vida e se no primeiro não teve toiro, no segundo a coisa foi diferente e o “bolo de aniversário” foi desta forma assim servido...
Na primeira lide calhou-lhe em sorte um manso reservado e a pedir tábuas. Quanto mais o castigava, pior o astado ficava para a função, mas nem assim Ribeiro baixou os braços.
No seu segundo brilhou, com aqueles ferros emotivos à Ribeiro e com uma brega vistosa. A dar a primazia da investida ou a atacar, o cavaleiro fechou a tarde da melhor forma.
No campo da forcadagem, a tarde foi bastante tranquila para os Amadores de Coruche com três pegas ao primeiro intento.
Foram solistas Ricardo Dias, José Marques e João Laranjinho.
Pelos Amadores de Redondo pegaram ao primeiro intento Hugo Figueira Carlos Silva e Rui Grilo, após dobrar Fábio Caeiro que efetuou duas tentativas.
No final da corrida o ganadero Joaquim Alves foi chamado à praça (já tinha sido antes, mas recusou), tendo escutados fortes ovações (foto em cima).
Dirigiu com acerto Ricardo Pereira, um festejo que foi bastante agradável.
Até 2014…

Texto e fotos: Diário Taurino