DIÁRIO TAURINO TRIUNFADOR EM 2011, 2012 e 2013! ESTE BLOG FOI GALARDOADO COM OS TROFÉUS IMPRENSA do SORTILÉGIO CLUBE-REGUENGOS DE MONSARAZ (2011), TERTÚLIA TAUROMÁQUICA DE ESTREMOZ (2011) E AINDA COM O TROFÉU IMPRENSA DA TERTÚLIA TAUROMÁQUICA NOSSA SENHORA DO CARMO, EM SOUSEL (2011 e 2012). EM 2013 GALARDOADO PELA TERTÚLIA TAUROMÁQUICA DE ALAGOA. OBRIGADO A TODOS OS LEITORES. ESTES TROFÉUS SÃO VOSSOS!
--------------------------A informação taurina passa diariamente por aqui. Um blog ao serviço da festa e dos toureiros portugueses----------------------

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Toiros em évora a favor dos bombeiros


Campo Pequeno: Corrida de gala à antiga portuguesa


Portugueses na Califórnia!


Exposição Simbiose Taurina na Beja Brava




A exposição Beja Brava decorrerá de 4 a 6 no pavilhão de exposições de Beja conta com parte do espólio 
do aficionado Marco Gomes, que levará até àquele espaço a exposição Simbiose Taurina – 3 séculos de Tauromaquia.
Nesta exposição, é proposto aos visitantes uma viagem do séc. XIX até à actualidade, onde através de cartazes, trajes, trastes de toureio e outros objectos será recordado o trajecto tauromáquico.
Assim, é proposto ao visitante que ao visitar esta exposição viajará no tempo e recordará figuras cimeiras da tauromaquia.
Se for à Beja Brava não esqueça de visitar Simbiose Taurina – 3 séculos de tauromaquia.

Texto:Marco Gomes
Fotos:D.R.

Sérgio Nunes debutou em Espanha (C/Fotos)

Américo Manadas e Rui Bento com o jovem bezerrista


O bezerrista Sérgio Nunes, aluno da Academia de Toureio do Campo Pequeno debutou sexta-feira, em Espanha, na localidade de Pedrezuela (Madrid) numa aula prática promovida pela Escuela Taurina de Madrid.

 Sérgio exibiu-se com garbo nos três tércios da lide, mostrando-se desembaraçado com o capote, solvente com as bandarilhas e profundo com a muleta.
 À hora de matar pinchou em várias ocasiões, sendo ovacionado no final.
Com novilhos de António Sanchez, com pouca força mas nobres, completaram o cartel Luis Pasero (Silêncio), David Adame (orelha), Juan Manjarrez (orelha), Jesus Mejias (orelha) e Carlos Ochoa (orelha).

Fotos:Ricardo Relvas

David Gomes tem nova montada



O cavaleiro David Gomes acaba de acrescentar à sua extraordinária Quadra, um novo cavalo de 4 anos (foto em anexo), que pela sua ascendência, se espera que venha a fazer a diferença já na próxima temporada.
 Trata-se de um poldro de ferro de José João Dinis, é filho do Zamorino, irmão pleno do Zamorino de João Salgueiro e do Ojeda de Sérgio Gálan e foi baptizado por “Campo Pequeno”.

Texto e foto:G.I.David Gomes

Forcados açoreanos vencem troféu no México



TROFÉU "BARRETE DE PRATA", em disputa este Domingo na Corrida de Zacatecas (México), foi para o GRUPO DE FORCADOS DA TERTÚLIA TAUROMÁQUICA TERCEIRENSE, através da pega de JOSÉ VICENTE ao quarto da tarde de nome BUENALLUVIA da ganaderia de Chinampas.

Foto:D.R.

Jornal "Olé" emite comunicado




Informamos que uma grave falha de funcionamento hardware do equipamento informático que compõe e edita o nosso jornal e cuja extensão ainda não foi possível avaliar, vai impedir que o Jornal OLÉ esteja nas bancas na próxima quarta-feira como é habitual, uma vez que este trabalho teria de ser feito durante o dia de hoje.
Por este motivo, toda a matéria enviada pelos nossos colaboradores transita para a edição do dia 9 do Outubro.
 
Com os nossos melhores cumprimentos

Jornal "Olé"

Alcochete: O novo cartaz do festival dos bandarilheiros


Arronches: Vamos ajudar!


domingo, 29 de setembro de 2013

Todos a Elvas!


Caetano promove festa de final de temporada (C/Fotos)

 Simplesmente João Moura Caetano
 João Augusto Moura
 João Diogo "Fera" esteve assim...Enorme!
Em ambiente de tertúlia: Paulo e João Caetano, João Pedro Bolota (apoderado de Caetano) e Albino Caçoete da empresa Campo e Praça. "Exclusiva em 2014?

João Moura Caetano reuniu toda a sua equipa e amigos para festejar o final de mais uma temporada de êxitos.
A jornada, que decorreu em Monforte, foi assinalada com alguns apontamentos de toureio a pé no tentadero e, depois, à mesa.
Um dos convidados desta festa de final de temporada foi o empresário Albino Caçoete (foto em cima), da empresa Campo e Praça. Será que em 2014 vamos ter uma exclusiva de João Moura Caetano?
Fica a questão.

Fotos:Sérgio Batista/Facebook Aficionados de Moura Caetano

Elvas: As gentes da festa (C/Fotos)

Os bombeiros de Elvas estão de parabéns, não só pela promoção da festa, mas também pela forma como homenagearam os seus colegas que perderam a vida este ano no combate às chamas.
 José Luís Cochicho e António Armando
 João Moura Jr e Conchita Rodriguez
 Cláudio Miguel, Fernando Pessoa e Duarte Alegrete
O manos Penedo (Pedro e Francisco) com Luís Rouxinol Jr.
 Joaninha Prates com o colega e amigo Miguel Ortega Cláudio
 Manuel Paim e Emídio Pinto
Possidónio Matias
 Francisco Penedo, Dr. Bugio, organizador da corrida e presidente dos bombeiros de Elvas, com um outro elemento da corporação que colaborou na realização do festejo
 A esposa e o filho mais novo de Luís Rouxinol
José André: Mais de meio século de tauromaquia. Olé!

Elvas: As pegas da Corrida dos Bombeiros (C/Fotos)

Forcados de São Manços, Académicos de Elvas e de Beja

Ler crónica num post anterior

Elvas: Gama, Gonçalves e Bombeiros (C/Fotos)

 Rui Salvador
 Luís Rouxinol
 Sónia Matias
 Filipe Gonçalves
 Tiago Carreiras
Rui Guerra



O director de corrida Manuel Gama (foto em baixo) e o cavaleiro Filipe Gonçalves foram, cada um à sua maneira, os máximos triunfadores/protagonistas, da corrida dos bombeiros de Elvas, mas já lá vamos...
O Coliseu Comendador Rondão Almeida registou este Sábado uma grande entrada (¾), para assistir a uma corrida cujo principal objetivo era ajudar os soldados da paz e homenagear os bombeiros que faleceram este ano durante o combate às chamas.
Cerimónia bonita e sentida, tendo este festejo rendido à corporação local 30 mil euros de lucro.
Abriu praça Rui Salvador, perante um astado de Branco Núncio (como todos os outros) algo parado e a tapar-se no momento do ferro. Esteve bem o de Tomar e a deixar ferros curtos de boa nota nos médios.
Luís Rouxinol teve azar, pois na parte final da lide o toiro ficou inutilizado (lesão na pata esquerda) e não fechou a sua lide com o tal ferro de palmo e o tradicional par de bandarilhas. A lide vinha em crescendo, foi uma pena…
Sónia Matias lidou o toiro com melhor tranco. Um murube “à antiga”, nada de “nhoc nhoc”, que fique claro.
A cavaleira deu nas vistas com os ferros violinos e carimbou o passaporte ao toiro para regressar ao campo, onde vai ser tentado.
Filipe Gonçalves abriu a segunda parte, com uma lide contagiante e de entrega, mas como o toiro pouco transmitia, Manuel Gama, diretor de corrida, não atribuiu música…
A bronca ao “inteligente” foi monumental, de arrepiar, assustadora, e os aplausos foram de explosão para a entrega de Gonçalves que aproveitou para deixar alguns números. Uma coisa também à “intiga”!
Tiago Carreiras está num bom momento, vai de frente aos toiros, ataca-os, mas depois parte para o público com alguma “violência”.
Os agradecimentos convêm ser mais “simpáticos e ternos”…
Fechou a corrida, que saiu desigual de comportamento e apresentação, o praticante Rui Guerra.
O jovem cavaleiro veio de menos a mais, embora tenha consentido vários toques nas montadas e, no momento da sorte, tenham imprimido alguma velocidade. A rever estes fatores.
O cavaleiro também não escutou música.
No campo dos forcados a noite foi tranquila.
Por São Manços, que substituía o grupo de Portalegre que compareceu no sorteio para confrontar o diretor de corrida sobre a “descontratação” e sublinhar/alertar o representante da IGAC que o seu nome figurava nos bilhetes da corrida (pasme-se!), foram solistas João Fortunato e Arménio Reis à primeira.
Os Académicos de Elvas pegaram só um toiro, visto que o astado lidado por Rouxinol ficou inutilizado. O único toiro pegado pelos da casa foi através do forcado Gonçalo Machado à quarta tentativa.
Pelos Amadores de Beja foram solistas Miguel Sampaio e Ricardo Castigo, ambos ao primeiro intento.




sábado, 28 de setembro de 2013

Corrida de Coruche cancelada

A empresa Campo e Praça informa que devido às más condições climatéricas que se fizeram e fazem sentir em Coruche, foi forçada a anular a corrida que hoje estava anunciada.
 Deste modo os aficionados que tenham adquirido o seu ingresso podem efectuar a troca do mesmo nas bilheteiras da praça de touros.
 
Foto:D.R.

Alcochete: Festival antecipado!


Corrida de Estremoz adiada para dia 26 de Outubro



A empresa Campo e Praça (António Manuel B. Gomes e Albino Caçoete) com o cabo do Grupo de Évora, António Alfacinha, que pega também o festejo de Estremoz.

Face às condições climatéricas que se fizeram sentir em Estremoz na sexta-feira, a empresa Campo e Praça, Lda., viu-se obrigada a adiar, para o próximo dia 26 de Outubro, sábado, pelas 17 horas, a corrida que estava marcada para a recém reinaugurada praça de touros de Estremoz.
O elenco mantém-se e é composto pelos cavaleiros, Rui Salvador, Vítor Ribeiro, Sónia Matias, Gilberto Filipe, Tiago Carreiras e Jacobo Botero.
Serão lidados seis touros de José Luís Pereda e as pegas vão estar a cargo dos Forcados Amadores de Évora e Aposento da Moita.
 A empresa faz saber ainda que os bilhetes já adquiridos para a corrida que estava para se realizar na sexta-feira continuarão válidos para a corrida anunciada para o dia 26 de Outubro.



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Elvas: Corrida dos bombeiros este Sábado!


Mau tempo: Corrida de Estremoz adiada



 A corrida anunciada para esta noite em Estremoz foi adiada devido ao mau tempo.
O festejo deverá conhecer uma nova data ainda no dia de hoje. Aguardemos

Elvas/Polémica: Corrida dos bombeiros gera guerra com forcados de Portalegre



Do cabo do Grupo de Forcados Amadores de Portalegre, Francisco Paralta, recebemos este comunicado.
Um documento polémico que promete!

Caros aficionados,

Não é com agrado que emito este comunicado, mas não posso deixar de vos dar conhecimento de como anda a nossa festa, e do que se passa nos bastidores da mesma.

Queria começar por me colocar na posição do comum aficionado, desenhando uma eventual imagem detida por este, do forcado enquanto figura da festa brava, e não tenho duvidas em afirmar que maioritariamente, esta figura impar, é considerada necessariamente justa e imprescindível á realização dos mais variados espectáculos taurinos.

Acontece que o forcado é ser humano e contrariamente àquilo que seria espectável acontecer, permite a prática de irregularidades por parte de alguns empresários dos espectáculos tauromáquicos, colaborando na estratégia destes, do que resulta para o lado dos empresários um maior encaixe de capital, e para os grupos de forcados mais uma ou outra corrida pegada.

Permitam-me deixar esta questão:

Será que é verdade que há grupos de forcados a pagar para pegar corridas de toiros?
Será que tal prática adquiriu dimensão preocupante na nossa querida festa?
Quem são os principais actores desta atitude que deixa uma enorme mancha negra na fotografia do forcado amador?

Postas as questões deixem-me levar ao vosso conhecimento um episódio vivido por mim enquanto cabo do Grupo de Forcados Amadores de Portalegre, que deixa transparecer a intenção de um empresário, e que mais não é do que uma tentativa de obter dividendos com a actuação de um grupo de forcados.

Mais grave se torna quando é afirmado por esse mesmo empresário que há grupos de forcados a pactuar com tais intenções, traindo a classe, e denegrindo a imagem detida pelo público em geral, e pelos aficionados em particular, do forcado português, como figura incontornável da festa brava, e onde a grande maioria vê reflectida a imagem da integridade e desinteresse em prol dessa mesma festa.

Convém aclarar que este foi um caso por mim vivido, não sendo minha intenção generalizar a actuação dos empresários, já que há pessoas que conduzem as suas actuações tendo como princípios a clareza e transparência dos seus actos face ás regras em vigor.

Passando a relatar os acontecimentos: 

Fui contratado pelo Exmo. Sr. Bugio, no final do mês de Agosto, através de contacto telefónico, para que o G.F.A. de Portalegre participasse na tradicional corrida dos bombeiros que anualmente decorre durante a Feira de S. Mateus, em Elvas.

Como podem verificar nos cartazes supra, alguma coisa no campo dos forcados mudou.

Para que seja possível compreender toda esta situação, é necessário recuar no tempo.

Quem acompanha a festa deve recordar-se que na passada temporada o GFAP organizou em conjunto com o Centro Social de Tolosa uma corrida de homenagem ao falecido forcado Francisco Matias, utilizando a praça desmontável do Sr. Matias (Empresário) para a realização do evento, tendo sido acordado um preço onde estaria incluída a montagem e desmontagem da referida praça.

O que aconteceu na verdade foi que esse Sr. Matias, no final de tudo, acabou por levar quase o dobro do dinheiro, sendo que quem montou a praça foram os elementos do Grupo e algumas pessoas de Tolosa.

Passado isto falei com o Sr. Matias e pedi-lhe que, sem compromisso, se lembrasse do Grupo visto que raramente pegávamos para a sua empresa, ao qual me respondeu que ia estudar a hipótese e que mal tivesse oportunidade nos contactaria.

Até á data destes acontecimentos não houve qualquer contacto ao GFAP por parte deste empresário, e não é condenável porque não existia qualquer compromisso.

Para que possa ser avaliada a diferença de atitudes das pessoas posso afirmar que, numa das anteriores temporadas, também o conceituado Sr. Dr. Gomes Esteves, médico responsável pela maioria das corridas do Alto Alentejo e médico na praça de toiros da Nazaré, que desempenha o cargo de Presidente da Assembleia Geral da Associação do Grupo de Forcados de Portalegre, tinha colaborado com o Sr. Matias, deslocando-se cerca de 600 km para que este Sr. pudesse realizar uma corrida de toiros para a qual não tinha médico responsável, sem exigir qualquer pagamento por este seu serviço, apenas deixando ao critério daquele empresário a possibilidade de incluir o GFAP num evento taurino da sua responsabilidade.

Recentemente o Sr. Matias teve ainda o descaramento de dizer que o Grupo de Portalegre nunca o ajudou e que sempre foi incorrecto com a sua empresa, o que me leva a pensar que há pessoas com uma capacidade de memória muito curta, e que mentem descaradamente para tentar levar a água ao seu moinho, certo sendo que o rasto que vão deixando, com as atitudes que têm, vai criando uma imagem que enegrece a festa brava e deixa que quem não conhece pormenores meta no mesmo saco pessoas idóneas.
Eis que acontece um contacto do Sr. Matias (empresário), no início do mês de Agosto para pegar uma corrida no dia 8 de Setembro em Mora.
Caros aficionados, querem saber em que momento o GFAP foi incorrecto com o Sr. Matias?


Tudo se passou quando, no passado dia 8 em Mora após a assinatura do contrato da Ass. Nacional dos Grupos de Forcados (que estipula e está devidamente tabelado, que um Grupo de primeiro escalão receba numa praça de terceiro escalão, 625 euros), e após o decorrer da corrida, o tesoureiro do GFAP diligenciou a cobrança do montante estipulado, obtendo como resposta do empresário que não era sua intenção pagar.

Como representante máximo do Grupo e defensor do forcado amador, dirigi-me ao Sr. Matias e exigi o pagamento que me era devido, recebendo como resposta: "você não me vendeu bilhetes eu também não lhe pago".

Depois disto só me coube marcar a minha posição e cobrar o que me era devido, relembrei-o que não me tinha comprometido com qualquer numero de bilhetes, apenas e para o ajudar, coloquei a tertúlia do Nosso grupo à disposição como ponto de venda, uma vez que muitos dos nossos aficionados passam por ali todos os dias, devolvendo posteriormente os bilhetes não vendidos no dia da corrida, mas sem qualquer tipo de obrigatoriedade, porque sou contratado para pegar toiros, não sou contratado por vender bilhetes.

Será que fui incorreto com o Sr. Matias por querer receber o que é do GFAP por direito e por não colaborar em esquemas de venda de bilhetes?

Depois de uma pequena discussão que em nada contribui para o bem da Festa, lá recebemos o que era nosso por direito, despedindo-se o Sr. Matias com a seguinte frase: "vamos ver se isto fica assim".

Quando o Grupo vinha a sair da praça fui abordado pelo Sr. Bugio (responsável pela corrida de Elvas, evento em causa) que me diz o seguinte: "O Sr. Matias veio pedir-me que vos tire da corrida de Elvas".

Perante tal facto respondi que o empresário era o Sr. Bugio e que só ele poderia decidir o que fazer quanto a isso.

Voltou então a historia dos bilhetes (desta vez para a corrida de Elvas) afirmando agora o empresário de Elvas que um dos Grupos contratados já se tinha comprometido com 150 bilhetes.

Voltei a responder que não assumia compromissos de tal ordem mas que Elvas, certamente, o Grupo de Portalegre levaria muitos aficionados.

O que é certo é que saí da conversa com o Sr. Bugio sem saber com o que contar, mas uma vez que os cartazes da publicidade já tinham saído para toda a comunicação social através dos sites taurinos, não pensei que este Sr. fizesse cair o Grupo de Portalegre da corrida de Elvas.

Pergunto eu:
Que influência pode ter o Sr. Matias na Corrida dos Bombeiros de Elvas?
Será que faz parte da direção do corpo de Bombeiros?
Tem alguma sociedade com os bombeiros na organização da corrida?
Se é uma corrida a favor dos bombeiros não deviam pensar no que seria melhor para essa instituição de homens que arriscam a sua vida todos os dias em vez de andarem com joguinhos de interesses?

Estas perguntas só obtêm resposta se as entidades fiscalizadoras exercerem as suas funções, auditando as contas de todos os intervenientes, incluindo grupos de forcados, já que a lei vigente obriga á contabilização e declaração das verbas recebidas e pagas por qualquer pessoa singular ou colectiva. 

A verdade é que somos contratados para pegar toiros não para vender bilhetes, e que tal prática a ser consolidada sem que os organismos com responsabilidade actuem, vai denegrir a imagem da festa brava e dos seus pares, e até contribuir para o descrédito da mesma.

O GFAP caiu da corrida depois de já estar anunciado, entrando o Grupo de Forcados Amadores de S. Mansos.

Em relação ao Grupo de S. Mansos só quero agradecer ao Cabo a forma correcta como procedeu, nem o Sr. Bugio como empresário, nem o Sr. Matias, como grande influente na organização da corrida, tiveram a dignidade de me ligar a descontratar,  ou a informar que já não contavam com o Grupo, era no mínimo a atitude de respeito que se exigia por um Grupo com 44 anos de historia, que defende o distrito de Portalegre e o nome do Forcado Amador em todos os sítios onde se desloca.


Agradeço mais uma vez ao cabo do Grupo de S. Mansos por me ter ligado a informar que o tinham abordado para participar na corrida dos bombeiros, perguntando a minha opinião uma vez que tinha sido o meu Grupo a sair.

Contei-lhe o que se tinha passado e respondi que deveria aceitar, porque colocar-se do meu lado não levaria a nada, só iria perder uma corrida já que entraria logo qualquer  outro grupo, atendendo a que, enquanto uns tentam manter a verdade e a dignidade na festa, outros colaboram em jogos destes.

O barrete só serve a quem o enfia, assim anda a nossa Festa dos toiros e alguns Grupos de Forcados Nacionais. 

Quanto a mim como cabo assumo a responsabilidade de todos os meus actos, posso até perder corridas com a minha postura e com a posição que estou a assumir, mas entro de cabeça erguida e é assim que saio!

Enquanto andar a arriscar a minha vida e a daqueles que lidero em praça, exijo aquilo a que tenho direito.

Porque fiquei fortemente motivado para aclarar situações deste tipo, com a viva convicção de que estarei a contribuir para a saúde da festa brava, e para a informação correcta aos aficionados em particular e publico em geral, irei continuar a alertar os responsáveis de âmbito nacional, desmascarando situações que venham ao meu conhecimento, e exigindo que sejam cumpridas as normas em vigor, ficando já claro que a Associação de Grupos de Forcados será a entidade responsável pela clarificação de situações que possam prejudicar a imagem do Forcado Amador.

Obrigado a todos pela atenção… Os aficionados do Grupo de Portalegre, que são muitos, dificilmente estarão presentes na corrida dia 28, mesmo assim desejo que a praça esteja esgotada, porque os Bombeiros Nacionais merecem o apoio da Festa dos Toiros, o meu abraço a todos os Bombeiros de Elvas que não têm qualquer culpa, e que esse dinheiro seja verdadeiramente empregue nas vossas necessidades no dia-a-dia do combate aos fogos e outras acções de auxilio ás pessoas.

Cumprimentos,
Francisco Paralta

 Fotos:D.R.