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domingo, 29 de junho de 2014

Évora: Branco dá nas vistas em festejo de alta competição (C/Fotos)



 Bastinhas toureou de frente e fechou actuação com um bom par de bandarilhas
 A imagem diz tudo. António Telles foi dar lição de toureio a Évora
 Rui Fernandes não teve sorte com o oponente. Deixou a sua entrega de forma bastante digna
 Um dos grandes momentos da brilhante actuação de João Maria Branco.
 Mateus Prieto deu nas vistas com os palmitos e violinos
 Depois da alternativa, Botero continua a dizer a tudo e todos que está na corrida pelos lugaresda frente

Os “velhos” ainda têm uma palavra a dizer, mas este sábado, em Évora, ficou bem patente que o futuro da festa passa pelo “novos” toureiros.
Assistimos a grandes momentos de toureio por parte de todos os intervenientes na corrida de São Pedro, mas a lide que chegou mais ao público foi a de João Maria Branco, que substituía neste festejo o lesionado João Moura Caetano, que sofreu uma aparatosa queda há oito dias, em Arronches.
Joaquim Bastinhas, António Telles, Rui Fernandes, João Maria Branco, Mateus Prieto e Jacobo Botero componham o cartel da corrida de Évora, perante toiros de Passanha que serviram para a função, destacando-se o segundo e o quinto da ordem.
As pegas estiveram e bem a cargo dos Amadores de Évora de António Alfacinha.
Abriu praça Joaquim Bastinhas que desde cedo atacou o oponente e foi desenvolvendo uma lide em crescendo. Terminou a sua passagem com um grande par e com o público rendido à sua entrega e populariedade.
António Telles aproveitou bem o bravo que teve por diante e abriu o livro do toureio clássico, onde reinam os ferros ao estribo, dando assim uma lição de toureio e de boa colocação do oponente para desenhar as sortes.
Fechou a primeira parte o cavaleiro Rui Fernandes. Uma lide com pouca chama graças ao astado que adiantava-se bastante, com o intuito de colher a montada. Não deu para executar o seu toureio ajustado.
A segunda parte abriu com o êxito de João Maria Branco. O Passanha era sério, para tourear pouco servia, deixava-se apenas ladear, mas acima de tudo consentia ao cavaleiro cravar bons ferros, com o toureiro sempre a atacar. O cavalo Da Vinci, de Lima Duarte, acompanhou Branco no triunfo.
Seguiu-se Mateus Prieto. O cavaleiro chegou ao público nas bandarilhas curtas e recolheu ovações mais calorosas na parte final quando executou um palmito e um violino. Deixou assim o seu selo, merecendo, com toda a justiça, mais oportunidades.
A função encerrou com Jacobo Botero. Uma emotiva sorte gaiola abriu os trabalhos, para depois assinar bons curtos. Uma lide em crescendo e que foi rematada superiormente com um bom violino. Cavaleiro também bastante aplaudido.
No capítulo das pegas a noite foi de glória para o valoroso grupo de Évora. O grupo de António Alfacinha mostrou coesão e “estaleca” para grandes desafios.
Foram solistas Gonçalo Pires e Dinis Caeiro à primeira, Rui Gomes à terceira, João Pedro Oliveira à primeira (uma grande pega), João Madeira ao segundo intento, tendo fechado praça o cabo, António Alfacinha com uma pega ao primeiro intento.
Dirigiu com acerto este espetáculo muito agradável e que decorreu de forma bastante célere João Cantinho, assessorado pela médica veterinária Ana Gião Gomes, sendo cornetim da corrida José Henriques.