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terça-feira, 10 de junho de 2014

Portalegre: Aqui não há toiros da corda! (C/Fotos)


A festa foi dos Amadores de Portalegre. 45 anos de história!
Joaquim Bastinhas teve por diante um verdadeiro boi manso
 Francisco Cortes num bom momento. Conquistou o troféu em disputa.
Sónia Matias perante o "bruto" Veiga Teixeira
Moura Caetano brilhou com o temple que o caracteriza
João Maria Branco voltou a estar em grande nível.
Rui Guerra surpreendeu perante o voluntarioso Veiga Teixeira


O cavaleiro Francisco Cortes venceu, em Portalegre, o troféu “Cláudia Batista”para a melhor lide, sendo júri deste galardão os Amadores de Portalegre que triunfaram também de forma bem vincada na noite em que assinalavam 45 anos de atividade.
Perante meia casa, lidaram-se toiros desiguais de apresentação e de comportamento da divisa Veiga Teixeira. Verdadeiros toiros, sem serem os tais da corda....
Os toiros não facilitaram a vida aos toureiros e nas pregas empregavam-se bastante, proporcionando grandes momentos graças à pata que traziam.
De todos os toiros lidados, o pior foi o que coube em sorte a Joaquim Bastinhas que mostrou bastante profissionalismo. Nunca tínhamos visto um toiro assim…
Só partia para os capotes, para o cavaleiro parecia um boi manso. Bastinhas andou à roda, de frente, de lado, de todas as maneiras e feitios e o astado não se arrancava. Só no fim da lide deu um pequeno ar da sua medíocre graça.
Uma situação estranha e rara.
Francisco Cortes imprimiu uma lide alegre, desembaraçada, com ferros à meia volta, a entrar pelo corredor e cravou dois ferros de frente como mandam as regras do toureio. O de Estremoz chegou ao vibrante.
público com uma atuação
Francisco Cortes recebeu, depois, no final da corrida o troféu “Cláudia Batista” das mãos da mãe da saudosa Cláudia, Lúcia Batista e na presença de um dos filhos do cavaleiro.
De sublinhar ainda que Cláudia Batista era filha do antigo cabo dos Amadores de Portalegre António José Batista e foi madrinha do grupo durante vários anos.
Para fechar a primeira parte seguiu-se Sónia Matias com um “bruto” de Veiga Teixeira pela frente. A lide veio de menos a mais, destacando-se um bom ferro curto e um excelente ferro de palmo a fechar a lide.
Sónia esteve bem nesta passagem pelo Alentejo.
A segunda parte abriu com o temple de Moura Caetano. Bons compridos e uma série de curtos com o Chispa de nota elevada, com maestria.
A única nota negativa vai para o toiro que não transmitia tanto como os seus irmãos, o que inviabilizou um toureio mais tremendista e a passagem com assinatura vincada pela arena de Portalegre dessa grande montada que dá pelo nome de “Temperamento”.
João Maria Branco também poderia ter arrecadado o troféu em disputa. Seria também justo!
O cavaleiro de Estremoz está bastante motivado e esteve bem a receber e cravou uma série de curtos com poder, com sites de largo e a atacar.
João Maria Branco foi bastante ovacionado pela sua brega e pela sua entrega. Era também um sério candidato ao troféu.
Fechou a noite perante o mais pesado da corrida (620 Kg) o praticante Rui Guerra.
Uma agradável surpresa pela forma e desembaraço como deu a volta ao voluntarioso  “Teixeira”.
Rui Guerra esteve francamente bem, destacando-se na ferragem curta.
No campo da forcadagem a noite foi de glória. Os Amadores de Portalegre que assinalavam 45 anos de atividade e aproveitaram a ocasião para fardar antigos e atuais.
Triunfaram com rijas pegas, perante toiros que empurravam com violência e que pediam ajudas junto às tábuas.
Alexandre Neves à terceira, Ricardo Almeida à segunda, Alexandre Lopes, António Cary, Nelson Batista (fez um pegão) e Francisco Paralta (Cabo) remataram a noite com pegas ao primeiro intento.
De destacar ainda que registou-se uma lesão com o forcado Guilherme Caldeira (ajuda) que numa das pegas ficou com uma bandarilha cravada no braço esquerdo (ver outra reportagem aqui no blog), mas felizmente está a recuperar e já se encontra em casa.
Dirigiu com acerto Agostinho Borges, assessorado pelo veterinário José Guerra.
O festejo contou ainda com a participação (brilhante!) do cornetim Nuno Narciso.
E foi assim a primeira de Portalegre, festejo que marcou o regresso da empresa Toiros e Tauromaquia, de António Manuel Cardos “Nené” à velhinha praça José Elias Martins.